Folha de São Paulo |
O governo da Indonésia decidiu que o brasileiro Marco Archer
Cardoso Moreira, 50 anos, condenado à morte por tráfico internacional de drogas em
2004, será executado nas próximas semana. Porém até o
momento o mesmo continua vivo aguardando clemência do governo, que na verdade, é o único
recurso disponível.
A decisão foi anunciada em 20 de junho, pelo procurador Andi Konggoasa
ao "The Jakarta Post", o principal jornal em língua inglesa do país.
Procurado, o Itamaraty informou que está ciente da situação e que está adotando
medidas sobre o caso.
Marco será o primeiro brasileiro a ser executado em outro país e o
primeiro ocidental a ser morto na Indonésia. O país mantém cerca de 30
estrangeiros, entre eles outro brasileiro, no corredor da morte --a maioria por
tráfico de drogas.
A execução se dá por fuzilamento. Além dele, outros dois
estrangeiros morrerão, segundo o procurador. A Indonésia não executa ninguém
desde 2008. Segundo o jornal, Marco já fez até o último pedido: uma garrafa de
Chivas Label.
O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, que esteve no
Brasil participando da Rio+20, recusou o último pedido de clemência feito em
2008. Foi a segunda recusa: a primeira ocorrera em 2006. Não há mais
possibilidade de recursos na Justiça.
Nascido no Rio de Janeiro e instrutor de asa-delta, Marco foi
preso em 2003 ao tentar entrar com 13,4 quilos de cocaína no aeroporto de Jacarta,
ainda hoje, uma das maiores apreensões de droga no país. A condenação veio em
2004: pena de morte.
Segundo ele, a venda da droga serviria para pagar uma dívida
contraída com um hospital em Cingapura. Em 1997, Marco sofreu uma queda de um
parapente em Bali e teve que ser transferido para o país vizinho.
Não conseguiu pagar todo o tratamento e era constantemente
cobrado. Foi então que, segundo ele, viajou para o Peru para comprar a droga e
tentar entrar na Indonésia para vendê-la.
A pena de morte para tráfico de drogas foi instituída no país em
1997, a exemplo do que ocorrem em outros países do Sudeste Asiático, como
Tailândia, Malásia, Cingapura e Filipinas.
O brasileiro está preso em Nusakambangan, um complexo de prisões a
430 km de Jacarta. Ele não é casado nem tem filhos. A sua mãe morreu em 2010 e
ele tem duas tias. Uma delas, que está mais envolvida com o caso, ficou
bastante abalada. A embaixada da Indonésia ficou de enviar um pedido de
desculpas a ela.
OUTRO BRASILEIRO
Além de Archer, outro brasileiro também está preso por tráfico de
drogas na Indonésia. O surfista Rodrigo Gularte, de 39 anos, foi detido em 2004
portando 6 kg de cocaína e condenado à morte no país no ano seguinte.
Ele e Archer são os únicos brasileiros condenados à execução no
mundo. “Gularte, que levava a droga em uma prancha de surf, perdeu todos os
recursos possíveis na Justiça --o último, em 2011-- e sua única chance de
evitar ser fuzilado é obter o perdão do presidente indonésio o que dificilmente
deve ocorrer”.
No Brasil como alem de não ter a pena capital, temos ainda uma
legislação capenga e cheia de falhas. Onde poucos estão presos. Podemos contar
nos dedos os grandes traficantes realmente presos.
O que temos nas cadeias e
penitenciarias do país são os pobres que “trabalhavam” para os grandes na distribuição
das drogas, hoje vivendo, nos depósitos de que transformou os presídios.
Araújo,
ResponderExcluirEssa pena de morte aos traficantes se aplicada no Brasil com certeza iria esvaziar alguma penitenciarias, e o Governo deixaria de gastar bilhões sustentando esses vagabundos na cadeia.
Um deles é o que passeia de avião e movimento inúmeros policiais federais no seu transporte pra baixo e pra cima.
Esqueci o nome do dito cujo, mas todos sabem quem é, um luxo voando de graça...
Quanto aos brasileiros que foram se meter a besta lá fóra, que respondam as Leis do respectivo país, de acordo como são, e deixa morrer mesmo.Não tem mãe nem filho...
A nossa PresidentA Dilma e a Assembleia Constituinte, se não estou enganada, deveria pensar em atualizar a Constituição Brasileira e começar a fuzilar bandidos que destroem as famílias.
O nosso país ao invés de realizar a copa do mundo aqui e jogar bilhões em Obras Faraônicas,deveria construir presídios suficientes para engaiolar os nossos bandidos.
Afinal, eu quero sair as ruas...
sonia.
Agradecendo e me informando, por isso vim e estou aqui
ResponderExcluirAbraços
RioSul
Oi meu amigo, Feliz Dia dos Pais! Que Deus na sua infinita sabedoria dê a vc muitos anos de vida e felicidade junto aos seus filhos.Bjs.
ResponderExcluirQto à pena de morte do brasileiro, cada um paga por seus atos. Ele arriscou sua vida, certamente sabia o risco que corria.Embora eu seja contra a pena de morte, acho que os criminosos deveriam trabalhar muito para pagar suas despesas e os prejuizos que causam ao estado.As leis no Brsil deveriam ser mais rigorosas.Bjs.
ResponderExcluirOlá Multiplicador Araújo, esperamos que seu blog esteja colhendo os frutos da parceria com o Educadores Multiplicadores.
ResponderExcluirEducador, queremos fazer um pedido: gostaríamos que você convidasse 5 blogs de sua lista de seguidores para conhecerem o projeto Educadores Multiplicadores.
Só lembramos que os blogs devem ter conteúdos com FOCO EDUCACIONAL.
Certo de sua atenção, agradecemos em nome de todos os Educadores Multiplicadores.
http://www.educadoresmultiplicadores.com.br/
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Fiquemos na Paz de Deus e até breve.
É verdade, as pessoas não sabem que quando estão em outro país estão sujeitas as leis da lá? Seu amigo pr cleber c. em
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