>O sonho de Ícaro

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Ícaro é um rapaz da mitologia grega que, com a ajuda do pai, fez dois pares de asas com cera de vela e penas de gaivota para que pudessem escapar do labirinto onde estavam presos. No entanto Ícaro, ignorando o conselho do pai, voou na direção do sol e a cera derreteu, fazendo com que ele caísse no mar e morresse, enquanto seu pai conseguiu a proeza de sair vivo daquele que seria o primeiro voo do homem. 

Como se vê desde os primórdios o homem já sonhava em ganhar as alturas, ficava  por longo tempo admirando o voo dos pássaros;  o sonho de ícaro, lenda ou não é um exemplo disso. O homem sempre  quis um dia  poder realizar  tal façanha, tanto  que,  quando pensamos em voar o primeiro pensamento que nos vem a memoria  é ganhar exatamente ganhar asas literalmente . Depois de muitos anos e experiências desastrosas finalmente ele  consegue ganhar as alturas e realizar o antigo sonho de voar.

Arquivo pessoal

Não  é nenhuma novidade os voos tripulados ou não em busca de novos espaços na tentativa  de bisbilhotar o desconhecido no espaço sideral. Sonhar já não satisfaz mais o homem moderno em busca de novas  realizações.  Já se pode fazer voos cada vez mais distantes em naves espaciais e olhar a terra que é seu habitat natural com outros olhos.

Mesmo nos dias de hoje com a oportunidade de grande parte da população de alçar voo os aviões, ainda, continuam encantando o homem moderno. Isso fica patente quando passamos em rodovias próximos a aeroportos, pela quantidade de carros que param no acostamento, simplesmente, para ver o pouso ou decolagem das aeronaves.  E olha que não são pessoas simples não, são na verdade, carrões com senhores ou senhoras respeitáveis,  que pára e ficam, encantados, de olho na chegada ou partida dos aviões.

Claro, se perguntar para aquelas pessoas elas estão ali para ver os aviões jamais irão admitirem. No minimo cada um vai inventar uma historia que o seu veículo teve um inicio de aquecimento inesperado e o mesmo teve que parar para dar uma refrescada no motor do mesmo. Acredito que ninguém  irá admitir que parou para apreciar o voo dos aviões e imaginar lá dentro, mesmo que já tenha algum dia o privilegio de alçar voo nas asas de um daqueles pássaros de alumínio.
(a) J Araújo