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A coisa é tão enrolada que no
inicio falava-se que boa parte das obras estariam prontas em 2016, isto é, nas
Olimpíadas. A expectativa do governo agora é para 2019, isto quer dizer que são três anos de atraso. Orçada inicialmente em 30 milhões de dólares, para um
trecho de pouco mais de 500 quilômetros.
Na licitação marcada para junho
do ano passado, nenhum consórcio apareceu , quer dizer, boicotaram o governo, o
que levou o mesmo a dividir a concorrência em duas partes, sendo uma para escolher a tecnologia a ser empregada
no trem e o operador do veiculo e a segunda para definir a empresa responsável por toda infraestrutura do projeto.
Com tanto dinheiro envolvido seria
mais interessante investir nas linhas férreas existentes no país que estão
abandonadas e poderia ser uma opção de transporte de passageiros e cargas
diminuindo consideravelmente a poluição do meio ambiente?
Temos uma malha ferroviária que
já foi das mais importantes do país, que hoje agoniza sem nenhuma manutenção. Enquanto
em outros países se valorizam o transporte por ferrovias, o Brasil está indo na
contramão da história, partimos para mais e mais automóveis nas ruas e estradas,
que na maioria das vezes estão em péssimas
condições de tráfego. Quando as estradas são bem cuidadas, os pedágios, no
estado de São Paulo custam os olhos da cara.
"A Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) acredita que agora a coisa anda e será diferente do leilão anterior. Segundo a agência, existe seis países interessados, que forma sete consórcios, que já se manifestaram interesse em participar da nova etapa. Grupos
da França, Alemanha, Coreia do Sul, Japão, China e dois grupos espanhois vem
conversando com o governo federal". Diante de tantos adiamentos e contra tempo,
o certo é mudar o nome para: (T.A.V.) Talvez Agora Vai.
(a)
J Araújo
