19 julho 2012

>Não queria que fosse política


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Estava pensando em um assunto que estivesse em evidencia nacional no momento para escrever a postagem.  Mas não queria que fosse política. Não teve jeito,a cassação do Senador Demóstenes Torres,    (DEM-GO), o segundo na história do país a ser cassado, o primeiro foi o ex-senador Luiz Estevão, em 28 de junho de 2000. Mas, o que nos deixam indignados é que o seu suplente, Wilder Morais, que assumiu sua vaga já entra tendo que dar satisfações, pois, o mesmo também é suspeito de envolvimento com o mesmo Carlinhos Cachoeira, que foi o motivo de cassação de seu antecessor. 

Como o Congresso está em recesso, vamos ver até onde vai. Uma das coisas mais esdrúxula que existe é a suplência que na verdade é um ótimo negocio, porque o cara assume um cargo para o qual não teve nenhum voto; ninguém o escolheu para ser representante. Então, deveria ser ilegal, como não é, acho no mínimo imoral. A pergunta que fica é: quem votou em Wilder Morais? Claro que ninguém votou, não precisa, quem votou em Demóstenes teve o direito de levar Wilder de brinde.

                                                          Mudando de assunto

A outra notícia que tem deixado a população, principalmente do estado de São Paulo, preocupada é a segurança pública. Existe uma facção criminosa que domina os presídios e penitenciarias paulistas há anos, que nos últimos dias tem deixado um rastro de morte de policiais militares na capital e grande São Paulo. Só não enxergam o problema as ditas autoridades. 

Um dos grandes problemas da segurança pública, é que não se trata dela como prioridade, misturam segurança com política e vice-versa.  Os policiais trabalham de mãos atadas com medo, não medo dos bandidos, até porque na hora que policiais tiverem medo de bandidos não merece ser policial. É melhor pedir sua exoneração do cargo e procurar outra ocupação. 

Os problemas da segurança são complexos, o cidadão que paga seus impostos, quer andar pelas ruas sem medo de ser vítima dos criminosos que estão cada vez mais ousados em suas ações.  Os policiais querem ver seu trabalho reconhecido com uma remuneração justa, afinal de contas, por isso coloca em risco a vida a todo o momento.

Enquanto os Bam-Bam-bans, vão para os meios de comunicação fazer política com a vida daqueles que  a perderam. enquanto aqueles que permanecem vivos estão no meio do fogo cruzado para defender uma sociedade, que muitas vezes indecisa, não sabe se fica do lado do mocinho ou do bandido. A maioria das pessoas que formam a sociedade só começa a dar valor ao trabalho policial quando ela própria, ou alguém da família já foi vitima e teve todo o apoio da polícia, seja ela civil ou militar.

Não devemos ser hipócritas a ponto de pensar que todos os policiais são um poço de honestidade, assim como em qualquer outra profissão existe os maus profissionais. Mas de uma coisa podemos ter certeza, a corporação não compactua com esse tipo em seu meio. Só que eu, particularmente acho que   no momento que são descoberta e provada a culpa do individuo a pena deveria ser em dobro. Somos pagos para defender a sociedade.  

O que a população precisar saber é distinguir o individuo da corporação. Não podemos generalizar de que todos são iguais. Existe exceção e a corrupção não é uma regra em nenhuma instituição.  Isso precisa ficar bem claro.
(a) J Araújo
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12 julho 2012

>Abandono e maus tratos


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A cadela “menina, ferida ao morder uma bomba arremessada por José Manoel Giardini Sobrinho, ex-produtor do cantor Thiaguinho, teve alta do hospital veterinário onde estava internada desde o dia dos fatos, 30 de junho. O fato ganhou repercussão nacional nos jornais e TVs. A referida cadela vivia em um ponto de taxi em frente ao hotel onde a equipe do cantor estava hospedada para um show na cidade de Campinas, SP. O fato teria passado despercebido se tivesse ocorrido com outra pessoa.

Existem milhares de cachorros abandonados pelas ruas do Brasil inteiro, assim como também centenas de crianças. O fato que chamou a atenção foi a quantidade de pessoas que, segundo consta, faziam filas no hospital veterinário para visitar a cadela. De acordo com o veterinário, Dr. Eicke Bucholtz Junior, mais de 40 pessoas comparecia por dia ao hospital, sem contar os telefonemas recebidos.
   
O cantor Thiaguinho mandou uma carta demonstrando interesse na adoção da cadela. Assim como ele existem dezenas de pessoas interessadas em levar ‘menina’ pra casa. O interessante de tudo é que a referida cadela vivia no local há muito tempo, os taxistas do ponto alimentava a mesma. As Organizações não Governamentais (ONGs) que recolhem e cuidam de animais abandonados e maltratados estão cheias, muitas, já não tem mais espaço; se essas pessoas quiserem é só procurar uma. 

Só que os animais que estão lá, não apareceram na TV em horário nobre. O certo é, depois do ocorrido, alguns daqueles que conviveram com ela todo esse tempo resolveram querer adotar a mesma. A pergunta que fica é: porque não fizeram isso antes? Poderia ter evitado o que aconteceu com a mesma. 

Não tenho nada contra o tratamento dispensado aos animais, muito pelo contrário, eles devem e precisam ser bem tratados mesmo. As pessoas que tem posse de qualquer animal e não cuida deveriam sofrer duras punições. Compram ou ganham gatos e cachorros, principalmente, quando pequeninos acham lindos, depois simplesmente abandonam os mesmos nas ruas das cidades.
   
Outro caso de violência contra os animais acontecem todos os dias. Chegamos ao ponto de um animal, muitas vezes chamar mais a atenção do que um ser humano, o mesmo homem que maltrata os animais também é capaz de fazer coisas incríveis para aparecer na mídia. Isso mostra a força e o poder da imprensa.  A aqueles que foram ao hospital veterinário visitar a cadela, faça o mesmo, visitados hospitais onde existem vários pacientes que às vezes nem famílias tem; ou mesmo casas de repousos aonde existem muitos idosos que adoraria ter alguém diferente para um bate-papo. Pense nisso!!
(a) J Araújo

09 julho 2012

>Revolução Constitucionalista


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No dia 9 de julho, o estado de São paulo comemora o aniversario do Movimento Constitucionalista de 1932. O movimento foi uma reação da elite do estado a ditadura imposta pelo governo do Presidente Getúlio Vargas.

A data representa um marco histórico, na história do estado e do Brasil. O movimento exigiu que o País tivesse uma constituição mais democrática, e para isso que isso fosse respeitado acabaram pegando em armas para exigir tal direito. Na época, Getúlio Vargas, ocupava a Presidência da República devido a um golpe de Estado, aplicado apos sua derrota para o paulista Julio Prestes nas eleições presidenciais de 1930.

Uma das principais causas do conflito foi a ruptura da política do café-com-leite, alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República Velha,(1889-1930). Alijada do poder, a classe dominante de São Paulo passou a exigir do Governo Federal maior participação.

O desequilíbrio das forças governistas e constitucionalistas era muito grande. O governo Vargas tinha o poderio militar e os rebeldes contavam apenas com a mobilização civil. As tropas paulistas lutaram praticamente sozinhas contar o resto do país. As armas e alimentos eram fornecidos pelo próprio estado, que mais tarde conseguiu o apoio de Mato Grosso. 

Cerca de 135 mil homens aderiram a luta, que durou três meses e deixou 900 soldados mortos no lado paulista - quase o dobro das perdas das Forças Expedicionárias Brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial. mesmo sendo um movimento que partiu da elite paulista, no final acabou envolvendo toda a população que participou ativamente do movimento. 

Um dos motivos foi a utilização dos meios de comunicação de massa. Os jornais de São Paulo, fazia campanha, assim como as emissoras de radio, já que naquela época era mais populares, pois a televisão ainda não existia.O objetivo do movimento foi alcançado, O resultado foi a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, dois anos mais tarde.
(a) J Araújo

01 julho 2012

>Reajuste zero!


Nova votação salarial anula aumento de 126% aprovado em dezembro.Sessão teve apitaço de manifestantes, que lotaram a Câmara Municipal.

Emenda feita a mão pelos vereadores de Campinas na sessão
                         (Foto: Leandro Filippi/G1)

Em ano eleitoral os políticos são capazes de tudo, até de abrir mão de aumento salarial, para ficar de bem com o eleitorado e, claro, tentar a reeleição. Foi isso o que ocorreu com os vereadores da Câmara Municipal de Campinas, SP.  Diferentemente do que ocorreu na sessão de dezembro do ano passado, quando os mesmos aprovaram 126% de aumento nos próprios salários. Diante da pressão popular os vereadores recuaram e apresentaram outra proposta de aumento de 48%, a população também não aceito e continuou mobilizada para protestar, através das redes sociais e o tal aumento também não vingou.

Na ultima quarta-feira, (27) com o plenário lotado pela população os mesmos não tiveram outro jeito senão recuar também dos 48% de reajuste e apresentar outra proposta.  “A sessão foi marcada pela manifestação intensa da platéia que protestava contra o aumento nos subsídios dos parlamentares”.  Sem saída, e de ultima hora improvisaram um reajuste zero, ou seja, os salários continuam do jeito que está, em R$ 7.449,28, para a próxima legislatura.

Foi tanta pressão que o documento, mesmo em  uma época cheia de tecnologia, foi redigido a mão como se pode observar acima. Isso patente que podemos ver quando o povo se une e mostra seu descontentamento com nossos governantes, não há necessidade de baderna, usa o que tem de mais valioso em um país dito democrático, a foça do voto.

Mesmo os vereadores tendo recuado e aprovado por unanimidade a favor do não reajuste, não podemos esquecer o nome de cada um. Até porque, antes havia aqueles que se dizia favorável ao aumento salarial dizendo que cada um se responsabilizaria diante do eleitorado.

A cidade esteve afundada pela primeira vez na historia no maior escândalo, o prefeito Dr. Helio de Oliveira Santos, (PDT) que foi cassado, em seu lugar assumiu seu vice Demétrio Vilagra, (PT) que também foi cassado, assumindo o presidente da Câmara, Pedro Serafim, PDT) que na época apresentou o índice de 126% para reajustar os salários; hoje é o prefeito em exercício e tenta se reeleger com o voto do eleitorado. 

(a) J Araújo

Postagem em destaque

>Os vândalos e as mentiras dos nossos políticos

Uma folheada no jornal  de hoje fiquei indignado com algumas noticias. Uma delas dava conta do ataque de vândalos a dez ônibus do transp...