27 agosto 2008

>...a hora do voto

As eleições estão chegando! Estamos há menos de dois meses para a escolha dos novos prefeitos nos mais de 5 mil municípios de todo o Brasil.

Na verdade a grande maioria dos candidatos tenta a reeleição e aqueles que não pode concorrer por estar no segundo mandato indica seu sucessor. Quando chegar o horário eleitoral...

Ah! Sabe aquele político que você, sem querer, na hora da novela invadiu sua casa sem a sua permissão, (por que o horário eleitoral gratuito, claro pra eles, é obrigatório assim como o voto), já tinha ouvido no rádio e visto no jornal, mas nunca teve a oportunidade de falar com ele pessoalmente, mesmo que já tenha tentado procurá-lo em seu gabinete por varias vezes? Pois é, você nunca o encontrava em seu gabinete, ou quando encontrava não podia atender.

Estava sempre muito ocupado ou participando de uma reunião não é verdade? Quando muito era atendido (a) por um assessor lembra? Agora os senhores podem ficar tranqüilos! Ele pode pintar ai mesmo na sua rua a qualquer momento; quem sabe, bater na sua porta bem na hora do almoço e ainda cerrar sua bóia. Se a mistura for ovo frito, não tem problema ele vai dizer que é o melhor que ele já comeu em toda sua vida.

Não se preocupe com o cardápio! Ele vai atrás mesmo é do seu voto e vai prometer melhorar sua vida de uma vez por todas. Seu filho que adora bater uma bola, e acaba de chegar daquele jogo de futebol – (o menino quer, por que quer ser famoso um dia) - naquele campinho, a gente fala raspadão, todo sujo de barro e a senhora toda envergonhada.

Sabe aquele outro pirralho que está lá no quintal brincando na terra todo sujo enquanto a senhora prepara o almoço? Na labuta a senhora não teve tempo de trocar as fraldas do pimpolho, por isso ele ta cheirado mal, o candidato vai pegá-lo no colo e pode ate dizer: - Que coisinha mais fofa e cheirosa...Não tem problema, aquele que chegou do campo vai receber um abraço, e no lugar do raspadão, ele vai prometer construir um complexo esportivo com os equipamentos mais modernos se eleito for.

Ele (político) pode tudo se ganhar as eleições. Em ano eleitoral pra tudo há solução. Vai dizer que não foi feito por que não houve vontade política, com ele eleito vai ser diferente. Vai acabar culpando as administrações anteriores por não ter feito. Eles dificilmente perdem mesmo. Quando perde as eleições, a maioria deles faz acordos espúrios para continuar sugando os cofres públicos. E o coitado do povo vai continuar sempre pagando o pato.

Não somente o pato, mas a galinha, o peru, o faisão e outras tantas penosas que chega ser difícil enumerá-las. Estejam preparados, para essas investidas, e mostre seu descontentamento contra os maus políticos que infestam os poderes neste país. Diga não! Não a tudo de podre.

Porém não é deixando de votar que você vai resolver isso – muito pelo contrário - mas sim, votando e alijando da vida pública todos aqueles que fizeram de você um revoltado, não com a política, mas com os políticos. Sua munição é simples, somente um ‘tiro’ Saque-a.

Essa arma poderosa que você tem é o título de eleitor. Vamos usar essa arma para matá-los no ninho e enterrá-los politicamente com o nosso voto. Com certeza não é pecado nenhum. Você e todos nós vamos colaborar com a moralização da política em nossa cidade, nosso Estado e conseqüentemente com nosso país.

25 agosto 2008

> Nosso recorde de... atletas

Terminou a Olimpíada da China, foram 15 dias de expectativa, o que pra nós brasileiros em minha opinião não fez a mínima diferença. Não deixei de dormir pra ver nenhum jogo. E outra, o Brasil se gabou de levar o maior numero de atletas, foi o recorde, se não engano 277 viajou para o outro lado do mundo, gastou milhões de dólares. Só bateu recorde em numero de atletas mesmo, por que medalha que é bom... Em outras olimpíadas com um menor numero de participantes trouxe mais medalhas. A participação feminina foi decisiva para o Brasil nos jogos Olímpicos de Pequim. As mulheres brasileiras fizeram a melhor campanha de toda a historia da competição. Derrubaram tabus, superaram marcas, alcançaram conquistas inéditas e foram responsáveis por duas das três medalhas de ouro ganhas pelo país, que terminou em 23º lugar. O que salvou o Brasil foram elas, que com garra e determinação venceram no esporte coletivo, 'as menininas do vôlei', como são chamadas e nossa Maurren Maggi, a primeira brasileira campeã olímpica em esporte individual na historia: feito memorável... Por que os homens hein, que coisa feia!! O nadador César Cielo fez sua parte e trouxe uma medalha de ouro . Agora a Seleção Brasileira de Futebol, perder pra Argentina, huum! Amarelou na hora 'H' !Se fosse pra outro país vá lá. Mas, pra, Argentina não!


Medalha cara

Os atletas brasileiros que foram à Olimpíada de Pequim podem reclamar de tudo, menos de falta de dinheiro.
Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o ultimo ciclo olímpico foi o que teve o maior volume de recursos federais. Foram mais de R$ 650 milhões em quatro anos de investimentos. No total, o Brasil obteve 15 medalhas. Descontando as duas do futebol, que não conta com recursos públicos, cada uma das outras 13 medalhas conquistadas pelo País custou cerca de R$ 50,4 milhões. E tem gente que acha pouco

22 agosto 2008

>Kombi / Fique longe

Imagem/J. Araújo
Imagem: Arquivo pessoal

No transito caótico das grandes cidades, sempre existe uma preocupação a mais. O pedestre está sempre em desvantagem com referencia aqueles que estão motorizados. Outra preocupação é o stress causado nas ruas cada vez com mais carros e a ignorância de muitos que pega o carro e no momento em que assume a direção se transformam em verdadeiros monstros soltos por aí.  Por exemplo:  alguém bater na traseira do seu veiculo, isso quando você não pega um enorme engarrafamento e ficam horas parado. O motorista aí de cima, com certeza, dono da 'kombosa' já prevendo o pior, tratou logo de dar o aviso curto e grosso aos menos atenciosos!! 
"Fique Longe, Bateu Pagô!

(a) J Araújo




20 agosto 2008

> Reflexão sobre a morte


Caminhamos na velocidade do tempo. Todo o ser vivo precisa de ar. Cadê o ar? Perambulamos pelas esquinas em busca de que? Procuramos sem saber que somos e descobrimos que somos parte de um todo. A vida, sim a vida, guarda momentos mágicos. Que muitas vezes não nos deixa sonhar só. A vida é nossa submissão. A revolução silenciosa em nossos corações. A lição não aprendida, mas todavia tentada. As súplicas nos momentos de desespero O esquecimento nos momentos de entrega. As incertezas e o medo de errar a cada instante fazem-nos ser grandes e ao mesmo tempo pequenos demais aos olhos de Deus. Relutamos, na maioria das vezes, não aceitamos as desculpas dadas pela morte que nos condenam sem piedade e nos roubam a vida. Quantas vezes procuramos os motivos da demora para nossas realizações. Buscamos um canto no mundo e não encontramos. Ah, o mundo não tem canto! Exatamente para não escondermos da morte. É a certeza de que não temos o domínio. Com certeza!! Na rotatória do mundo nos encontraremos um dia.
J. Araújo

10 agosto 2008

> Pausa para agradecimento

Este post na verdade é para agradecer aos visitantes deste espaço pelas palavras de elogios. Mas quero dizer que mesmo aqueles que por ventura passar por aqui e não queira elogiar faça uma critica, ela também é bem vinda. Sabemos que somos imperfeitos e muitas vezes podemos melhorar ouvindo diferentes opiniões. Blog vicia, e confesso que estou viciado, mas acredito que eu não seja o único viciado nesse tipo de publicação. Há milhões de blogueiros. Blogueiros ou não dê sua opinião.

> Candidata mais velha do Brasil, "Mamãe", 103, diz que cidades mudaram "para pior"

Como podemos ver na reportagem a seguir as eleições atraem pessoas de todos os tipos, idades e ideologias. Há pouco mais de dois meses das eleições, nos mais de 5000 municípios brasileiros, os candidatos a prefeitos e vereadores estão à caça de voto dos eleitores em todos os cantos. Alguns, sabemos que são candidatos de "fachada",são os tais bocas de aluguel.Candidatos que fazem as críticas que seu 'adversário', não quer fazer e no final fica com o vencedor do pleito podendo indicar seus apadrinhados políticos. Assim caminha nossa política brasileira.
"Mamãe" é candidata a vereadora em Feira de Santana pelo DEM
"Quando Deodata Pereira Borges nasceu, em 1º de agosto de 1904, o Brasil era governado por Rodrigues Alves e a 1ª Guerra Mundial (1914/1918) ainda demoraria dez anos para começar. Prestes a completar 104 anos, completamente lúcida e bem-humorada, "Mamãe", como é mais conhecida, disputa sua segunda eleição.Na primeira, em 2006, concorreu a uma cadeira para a Assembléia Legislativa da Bahia pelo PSDC e obteve 13.500 votos -número bastante expressivo para quem participou de poucas caminhadas e visitou poucas cidades além de Feira de Santana (108 km de Salvador), cidade onde mora há mais de 60 anos. Agora, Deodata Borges, que está filiada ao DEM, concorre a uma vaga na Câmara Municipal de Feira de Santana. Ela precisa de cerca de 5.000 votos para a vitória. “Estou muito confiante. Quero ser vereadora para trabalhar para os mais pobres, melhorar a saúde, a educação e levar água e luz para toda a cidade", disse "Mamãe", que tem dois filhos, três netos e quatro bisnetos. Na identidade, candidata tem 102: atraso no registro



O único fato que tira o humor da candidata é o erro em seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Lá, apareço com 99 anos, mas, na verdade, tenho 103", corrige. A carteira de identidade da aposentada mostra que ela nasceu em 1905, na localidade de Santa Maria do Ouro (atual Botuporã), na Chapada Diamantina, uma das maiores atrações turística da Bahia. “Naquele tempo, os registros eram feitos muito depois do nascimento. Na verdade, os meus pais sempre me contaram que nasci em 1904", afirmou "Mamãe", que ganhou este apelido por ser "garota-propaganda" da rede de farmácias do filho mais velho, João Borges, 64. "Eu gravo os comerciais de primeira, não dou trabalho para ninguém", diz a candidata.
Mãe contra filho
Borges: filho e concorrente



Dono de 21 farmácias espalhadas em nove cidades da Bahia e de uma distribuidora de remédios, João Borges também sonha em ser vereador de Feira de Santana. Aliás, o empresário disputa eleições desde 94. "Vou concorrer a uma vaga pelo DEM, o mesmo partido da minha mãe. Acho que ela vai ter muito mais votos do que eu porque sua popularidade é muito grande", afirma.Durante mais de sete décadas, Deodata Pereira fez todos os trabalhos em sua casa. "Eu ia para a cozinha, preparava o almoço e o jantar, cuidada dos filhos, fazia tudo." Agora, para passar o tempo, fazem bordados e crochê. "Mamãe" costuma acordar entre 9h e 10h, e segue sempre a mesma rotina. Depois do almoço, chupa duas laranjas e dorme por uma hora. Em seguida, conversa com os filhos, netos e bisnetos e, depois das 18h, vê novelas. "Gosto muito de programas de humor, como o 'Zorra Total', por exemplo,", diz a candidata, que também é fanática por futebol. "Acompanho a todos os jogos da Seleção Brasileira e do Vasco, o meu time do coração.” Saudosista, Deodata Pereira acredita que, com o passar dos anos, as cidades brasileiras mudaram "para pior". "Antigamente não tinha tanta violência, hoje a gente morre dentro de casa, quando menos espera tem bala perdida." "Mamãe" também acha que os idosos são desrespeitados no Brasil e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "prometeu muita coisa, mas não fez quase nada." Idosos são desrespeitados e cidades mudaram "para pior"



Religiosa, Deodata Pereira costuma comparecer com freqüência às missas, sempre aos domingos e responde com simplicidade quando alguém indaga o que fazer para chegar aos 100 anos. "Não fiz nada para atingir 100 anos, foi Deus quem determinou. Só digo uma coisa, nunca fumei e nunca bebi." Em Feira de Santana, a candidata mora com uma irmã de 79 anos e um neto. "Meus pais tiveram 12 filhos. Dez já morreram e, agora, restam a mais velha, que sou eu, e a mais nova (Neuzita Chaves Pereira)", disse.Muito popular no bairro onde mora, "Mamãe" disse que gosta de ser "famosa". "Depois de velha é que a fama chegou. Demorou, mas chegou", afirma, com um sorriso. Tradição política é o que não falta à família de "Mamãe" - seu marido, Ismael Alves Borges foi candidato à Câmara Municipal de Andaraí na década de 50. "Ele perdeu, mas eu ficava admirada com a sua persistência", disse a candidata, que foi casada por 60 anos. "Depois que o meu marido morreu, fiz promessa para nunca mais casar. Recebi até algumas propostas, mas não quero saber mais de problemas em minha vida.” Sem problemas de saúde, "Mamãe" diz ainda que está com "muita disposição" para participar das reuniões na Câmara de Feira de Santana, caso seja eleita em outubro próximo. "Acompanho todos os noticiários políticos e tenho muitos projetos para colocar em prática." Deodata Pereira disse também que, sempre que puder, vai participar de comícios, visitar bairros e caminhar com a população. "O contato com os eleitores é muito importante."
Manuela Martinez
Especial para Uol
Em Feira de Santana (BA)

04 agosto 2008

> Solução tecnológica

Para driblar as leis anti-tabaco, cigarro eletrônico

Em todo o mundo, governos apertam o cerco contra os fumantes e rigorosas leis anti-tabaco são criadas para tentar que o número de fumantes caia vertiginosamente nos próximos anos. Na França, já é proibido fumar em locais públicos, como restaurantes e bares. Quem desrespeitar a lei tem que pagar €75 e o dono do estabelecimento é obrigado a desembolsar o dobro dessa quantia. Na Holanda, ninguém mais pode fumar cigarros dentro dos coffee shops, lugares em que o consumo de maconha é permitido.
No fim do dia é só colocar para carregar
Mas como nós estamos no século XXI, uma nova e tecnológica solução já foi inventada. Trata-se de um cigarro eletrônico, o Gamucci Micro.

A lógica de funcionamento dele não é muito simples, mas o modo de usar você conhece há tempos. Você o fuma como se fosse um cigarro comum e deixa a mágica da tecnologia acontecer. No momento em que você faz força para inalar, uma pequena bateria vaporiza um líquido dentro do cigarro, produzindo fumaça.

O melhor de tudo é que você tem a opção de escolher a carga de nicotina que quer fumar, ou simplesmente escolher apenas soltar fumaça pela boca.O mais legal de tudo isso é que como é um ‘cigarro’ sem tabaco, a fumaça que você volta é só um simples e inofensivo vapor.

Uma benção também para os não fumantes que sofrem todos os dias com as densas nuvens brancas soltadas por outras pessoas. Um maço com 20 desses cigarros custa £49,95 e já vem com um carregador de bateria. Depois, você só vai precisar comprar os refis de nicotina. Cada pacote deles vem com cindo unidade e custa £7,99.

Por André Sender

01 agosto 2008

> Desvendando o CQC

google
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Atualmente um dos programas mais divertidos da TV brasileira tratando assuntos sérios e de interesse público com um humor escrachado – copiado claro, – como aqui no Brasil pouco se cria mas tudo se copia, também, tomei a liberdade de transcrever a entrevista feita pela equipe de repórteres abaixo indicada.
LIFESTILE
Por Vanessa Lima, André Sender e Samanta Lobo
Fomos in loco e entrevistamos os caras que fazem do programa CQC um sucesso, reinventando a forma de fazer jornalismo Eles estão à frente do programa de televisão mais falado nos últimos tempos, Rafinha Bastos, Marcelo Tas e Marco Luque direcionam semanalmente, mais precisamente segunda feira à noite o CQC

(Custe O Que Custar), na Band. Com um jornalismo reinventado misturando ficção e realidade, os âncoras pegaram a fórmula do CQC argentino, que existe há mais de dez anos e boom, explodiram por aqui. Na última segunda, eu (Vanessa Lima), André Sender e Samanta Lobo desembarcamos em frente à TV Bandeirantes e seguimos rumo ao camarim das estrelas que vêm batendo recordes de audiência na emissora, com média de 6 e picos de 8 pontos. Descontraídos, irreverentes, inteligentes, batemos um papo engraçadíssimo com Tas e Marco, no momento, Rafinha Bastos ainda não havia chegado por lá. Ops; pegamos o Rafinha Bastos depois, dá só uma olhada!
"Eu tinha a ilusão que a censura havia acabado"
ONNE: Como começou a reunião do CQC, quais foram os critérios de seleção dos integrantes?Marcelo Tas: Foi um processo longo. Começou em novembro do ano passado, a Elisabetta Zenatti, diretora artística da Band e Diego Barreto, diretor do programa, começaram a ficar de olho nos talentos que estavam por aí, e procuraram jornalistas desse ambiente de stand up. Começou-se a fazer testes, pilotos, gravar com os meninos. Foi devagarzinho, levou tempo, foi algo muito criterioso. Eu entrei em janeiro, já tinha metade da equipe pronta. ONNE: O CQC é uma forma de jornalismo reinventado. Você acha que o jornalismo de hoje tradicional, aquele de grande audiência, deve ser reinventado? Tas: Eu acho que tudo deve ser reinventado hoje. Estamos vivendo uma transformação muito radical. O consumidor, telespectador, todos hoje não têm mais tempo para perder com bobagem, por conta de todas as oportunidades de acesso a informação que temos, se você não se reinventar você não se comunica mais com essa nova geração. O jornalismo, como é a arte que conta as histórias que estão acontecendo, se não se reinventar não vai conseguir falar com essa moçada. "Tenho Orkut agora, mas não dou conta de responder todos os scraps!"
ONNE: As novas mídias são aliadas ou inimigas? Marco Luque: Aliadas total. Com elas nós atingimos um grande número de pessoas. Aqueles que não conseguiram assistir ao programa na segunda podem ir ao youtube no dia seguinte e nos ver da mesma maneira. ONNE: O seu sucesso nasceu do youtube praticamente. Já pensaram em fazer alguma coisa exclusiva para internet? Marco: Eu trabalho com a Terça Insana. Nós fazemos algumas historinhas exclusivas para internet lá. Mas computador e uma coisa muito nova para mim, eu não sou um cara que passa horas na frente da tela como o Tas e o Rafinha, sou um juvenil da internet. Tenho Orkut agora, mas não dou conta de responder todos os scraps! Mas o Rafinha trouxe uma câmera um dia e nós fizemos uma zoeira aí, acho que ele já, já coloca na rede. É legal porque é uma linguagem nova né?! E o fluxo de gente que nos assiste pela internet é gigantesco, e gostamos muito deles. Tas: ele usa a internet é para arrumar namorada. Marco: é nós estamos começando a fazer isso, e as namoradas estão aparecendo!"O Brasil é o único país do mundo que está tentando abolir a internet"
ONNE: Você imaginava que do Olhar Eletrônico (produtora de vídeo criada no início dos anos 80) sairiam tantos nomes importantes para o Brasil, como você e o Fernando Meirelles? Tas: Eu imaginava. Porque quando você se une com pessoas e compartilha de verdade de um sonho, as coisas rolam. E sempre tivemos a idéia clara de fazer coisas que durassem e atingissem muita gente. Hoje tem muita gente da geração da Olhar fazendo acontecer por aí. ONNE: Teremos as eleições agora. A internet pode beneficiar muito os eleitores com mais informações e tal, mas não teremos muita propagação. O que você acha disso? Tas: É pura burrice, ignorância da lei eleitoral. O Brasil é o único país do mundo que está tentando abolir a internet. Nem na antiga URSS eu acho que alguém teve uma idéia tão estúpida como esta. Nos EUA, o Obama, a Hillary e esses caras todos não só usaram a internet para democratizar a discussão, como para conseguir dinheiro. É super democrática e lucrativa essa maneira. A gente, como é burro e só copia os que os americanos têm de pior, está censurando a internet. ONNE: Marco, você jogava futebol antes. Qual era sua posição? Marco: Eu era centroavante. Joguei um ano no Santo André, depois me profissionalizei e fui para a Espanha. Lá joguei no Numancia, na época da segunda divisão.Tas: Os times subiram depois que ele saiu! Marco: eu já tinha feito teatro, humor sempre esteve comigo. Tas: humor dentro de campo também né?! Marco: Eu sempre me dei muito bem com esporte, e isso aconteceu e encarei a oportunidade. Faria tudo de novo, mas não seguiria carreira profissional. Minhas pernas ficavam doloridíssimas, eu ia pro banheiro e ficava com as pernas para cima na banheira durante horas, depois só queria dormir. Acho que não deu certo também porque eu não sou, digamos assim, um excepcional jogador de futebol (risos, do Tas). ONNE: De onde você tira as inspirações para o Jackson Five (personagem de rádio que imita um motoboy de SP)? Marco: A Mara Carvalho, com quem morei junto durante algum tempo tinha essa idéia de criar um motoboy, aí começou a surgir. Eu sempre gostei muito de caracterização, então bolei o negócio dos dentes separados e tal. E como eu tenho moto, eu convivo com esses problemas dessa megalópole! ONNE: E os motoboys, como eles te tratam? Marco: Eles não sabem quem eu sou né?! Eu não ando fantasiado por aí (risos), mas nunca aconteceu nada ruim. Os motoboys gostam muito, porque eu defendo um pouco o lado deles né. É meio pentelhice dos motoristas também que querem ferrar com os motoboys só porque eles estão andando no trânsito parado. "Eu viajo, e quando eu esqueço o carregador de celular então, é uma maravilha"
ONNE: Como você vê essa nova geração que está vindo aí, o jovem jornalista, o jovem midiático? Tas: Vejo com muito ânimo, porque é uma turma mais exigente, que não assiste só uma rede de televisão, enfim, gente que sabe escolher como gastar seu tempo, ao contrário do que muita gente diz. Tem quem pense que é um pessoal alienado, e eu acho justamente ao contrário. É gente que não quer perder tempo com coisas que zombem da inteligência deles. ONNE: O que você faz para se desligar do trabalho? Você consegue? Tas: Eu não só consigo como é necessário. Tenho 3 filhos, e eles me obrigam a isso. Tenho uma cachorra muito inteligente a Espiga, que é incrível, tem horas que ela parece que fala “agora chega” e eu tenho que sair com ela. Eu também viajo, e quando eu esqueço o carregador de celular então, é uma maravilha. Quem fica o tempo inteiro ligado acaba não sendo eficiente. Marco: eu jogo bola, corro. Adoro esportes.
“Pior do que ser o Maluf é gostar do Maluf”
ONNE: O que você acha dos malufistas? Tas: Isso é uma coisa que me deixa muito aliviado, porque durante muitos anos as pessoas acreditavam que se podia mudar o mundo mudando os políticos. E não é assim, você muda o mundo mudando as pessoas, porque elas que votam nos políticos. Eu até diminui a minha indignação com a figura do Maluf. Hoje eu tenho até uma simpatia por ele porque, dos males, o menor. Pior do que ser o Maluf é gostar do Maluf. Hoje, como nós temos novos pilantras da era digital, o Maluf é quase um recruta zero no meio dessa turma. O que ele foi acusado é muito pouco comparado com Daniel Dantas, Sarney e outros. O Maluf é quase que um escoteiro, coitado, perto desse pessoal. ONNE: O que falta para tirar o Ernesto Varela do armário? Tas: O Ernesto Varela já saiu do armário e ele freqüenta o CQC. Ele é um mascote do CQC, um espírito de porco que ronda a cabeça do Marco Luque. Marco: É verdade! ONNE: O que nunca perguntaram e que vocês gostariam de responder? Tas: A próxima pergunta! Marco: Não sei, que pergunta louca! Talvez de quantos meses eu nasci. Eu nasci de oito meses. Não, na realidade não é essa. Não sei cara, ficarei pensando nisso, talvez eu responda no meio do programa! Rafinha Bastos chegou no camarim atrasado se trocou e seguiu para a reunião de pauta antes do programa, no dia seguinte, ligamos e batemos um papo com ele, confira! "É engraçado demais fazer! Até porque eu nunca assisti ao programa!"
ONNE: Você trabalhou muito com teatro, comédia e publicidade antes do CQC. Como esse backround todo influenciou sua maneira de fazer jornalismo? Rafinha Bastos: Eu sou jornalista de formação, e o teatro e o humor serviram para fazer uma nova forma de jornalismo, mais solto, que eu acho que deu muito certo para o público brasileiro. ONNE: Qual a diferença entre o humor americano e o humor brasileiro?Rafinha: Chico Anysio sempre disse que só existe um tipo de humor, o humor engraçado! O resto não é humor. Mas o humor americano é bastante baseado na observação, na sátira cotidiana. Nós também estamos fazendo isso, mas não acho que há diferenças de humor e, sim, o humor que tem mesmo graça e o que não tem. ONNE: É tão engraçado fazer o CQC quanto assistir? Rafinha: É engraçado demais fazer! Até porque eu nunca assisti ao programa! ONNE: Vocês fazem quadros de denúncias e acrescentam sátira. Isso dá muito certo com a audiência. Por que você acha que a denúncia humorística funciona no Brasil? Rafinha: Eu acho que existia o jornalismo e o humor. Uma vez que eles se uniram, criou-se um formato tão novo que foi natural agradar e fazer sucesso. O público pode ter o melhor dos dois gêneros unidos em um só.

"O basquete? Olha, o problema é que esses novos técnicos aí, Oscar e o resto, colocaram na cabeça dos jogadores que o importante é fazer ponto, e não jogar de verdade. Diga que eu falei isso mesmo!"
ONNE: Você jogou basquete enquanto morava nos EUA. O que acha que aconteceu com a seleção masculina brasileira, que caiu nos pré-olímpicos e não vai para Pequim? ONNE: E o que você costuma fazer para se desligar do trabalho? Rafinha: Ultimamente eu durmo, muito e quando dá! ONNE: Qual o som que está rolando no seu carro essa semana? Rafinha: Olha, em São Paulo não dá para rolar som nenhum, porque se você tiver som eles te roubam! Aí o que eu mais ouço mesmo é buzina, ambulante, e essas outras coisas maravilhosas.

> O poder do ‘’pé na bunda’’

Um "pé na bunda" pode ser um empurrão para frente, ou para trás, a escolha é sua.
Muitas pessoas passam pela vida por um momento crítico, seja no âmbito profissional ou pessoal, que todos conhecem como; a hora crítica, o dia de facão, ou mais popularmente, o pé na bunda.
Como reagir?
Este pode ser o momento que a sua vida pode mudar definitivamente para uma situação boa ou ruim, depende da sua escolha. Foram os momentos de crise que causaram a evolução de toda a humanidade. Em chinês, CRISE significa oportunidade!
Se os dinossauros não tivessem levado um pé na bunda da mãe natureza, o que seria hoje da civilização humana? E se não fosse o pé na bunda do Napoleão. Foram os erros os melhores precursores do sucesso. Veja abaixo as dicas de como reagir ao pé na bunda:
1) Jamais fique esperando o pé na bunda!
Existem pessoas que, por insegurança, temem receber o cartão vermelho. Isso atrai o que você menos quer. Então, jamais tenha insegurança. Einstein recebeu seu pé na bunda na escola primária, porque a professora acreditava ser ele uma criança excepcional (e como ela estava certa).
2) Na vida pessoal.
Você tem a insegurança de receber o cartão vermelho do seu parceiro (a)? A insegurança vai atrair o que você menos deseja. Apenas o pensamento de se sentir rejeitado, traído ou trocado vai fazer com que você contamine sua vida e com certeza você será levado ao derrotismo, depressão, angústia e tantos outros males.
3) Você é um provável candidato ao pé na bunda?
Se você é uma das pessoas que esperam pelo pé na bunda, significa que você não fez projetos para a sua vida e deixou todas as decisões para sua evolução na mão de outros. Então, encare este momento como o início da reavaliação da sua vida.
Reavalie e reprograme suas metas
assuma o controle da sua vida, do contrário, será um(a) infeliz constante, aguardando pelo momento da depressão. A depressão jamais será sua amiga, apenas concorrente. Ouse, crie. Agora você esta no comando da sua evolução. Um "pé na bunda" pode ser um empurrão para frente, ou para trás, a escolha é sua.


Por Carlos Moraes; professor de NeuroCiências e Consultor Motivacional


carlos.moraes@plusincentive.com

Postagem em destaque

>Os vândalos e as mentiras dos nossos políticos

Uma folheada no jornal  de hoje fiquei indignado com algumas noticias. Uma delas dava conta do ataque de vândalos a dez ônibus do transp...