>O que fazer diante da gripe H1N1

web Atualizado em 29/03/2010

Diante da pandemia da gripe H1N1, que deixou o mundo inteiro em alerta, o governo brasileiro vai distribuir a vacina.

Porém, essa vacina não será distribuida de imediato à toda população como a maioria está imaginando. Do estoque adquirido pelo governo, os primeiros a receber a dose será os profissionais da saúde, as mulheres grávidas, etc.

A vacina não vai estar disponível em clínicas particulares; isso levaria a uma corrida onde somente as pessoas com maior poder aquisitivo seriam vacinadas. Vai levar algum tempo para a mesma ser liberada para todos os brasileiros.

A única certeza que temos na vida é que a morte é certa. Não sabemos, como, quando e porque, na verdade o Criador nos dá a luz e recolhe nosso espírito na hora determinada por Ele.

Não quero dizer com isso que as pessoas devem se descuidar, entregar o destino a circunstancias de riscos, acreditando que uma hora ou outra daqui partiremos.

Porém, é necessário frisar que epidemias, endemias de doenças virais e infecto-contagiosas sempre existiram e, não justifica trancar-se numa redoma de vidro, e pararmos com nossas rotinas.

Algumas pessoas estão chegando ao ponto de necessitar de ajuda psiquiátrica! Isso a meu ver é um grande exagero, porque há anos fala-se em contágio pelo Vírus HIV, HPV, Rubéola, Febre Amarela, etc. Enfim, doenças graves que deixam seqüelas ou mata até mais que a tal gripe A. H1N1. Então vejamos:

HIV: A transmissão se dá por uso de seringas em comum, contatos com secreções, sangue e relação sexual com pessoas contaminadas. É grande o número de pessoas que, ainda, resiste aos meios de proteção (uso de preservativos) para evitar o contágio ou transmissão.

HPV: É uma doença sexualmente transmissível; causa câncer de colo de útero, e de penis. Há vacinas nas clínicas particulares. A incidência é cada vez maior nas mulheres e homens em idade fértil.

Rubéola: Doença transmissível pelas vias respiratórias, contato físico por mais de 6 horas no mesmo ambiente. Em gestantes causa deformidades fetais, como surdez, cegueira e outros. Há vacina a disposição na rede pública.

Febre amarela: É uma doença altamente grave, adquirida pela picada do mosquito Aedes-Abopictus, nas regiões de matas; com os desmatamentos temos vários casos de transmissão, também, nas áreas urbanas pelo mosquito Aedes-Aegipt, o mesmo transmissor da dengue. Essa doença provoca sangramento hepático nos casos graves; pode evoluir para a morte a morte do paciente se não tratado a tempo. Há vacina a disposição na rede pública.

Gostaria com os dados acima, enfatizar que doenças sempre existiram continuarao a aparecer cada vez mais até pelas próprias condições ambientais em que vivemos. É necessário esclarecer as pessoas que estão apavoradas, que nem todas adquirem o vírus H1N1. Todas as doenças transmissíveis atacam as pessoas imuno-deprimidas, isto é, que estejam fazendo algum tipo de quimioterapia.

Não é vulgaridade dizer que a fome, a miséria e a falta de vacinas e medicamentos matam muito mais no Nordeste do Brasil, sem falar na miséria e doenças no vale do Jequitinhonha-MG, ou Polígono da Seca como também é conhecida a região. Então, temos que evitar a exposição ao risco, porém, manter o controle emocional para não ir parar no divã do psiquiatra e tomar remédios controlados que são verdadeiras drogas e, sabemos que sem um rígido controle também mata.

(A vacina contra a Gripe A, (H1N1) já está disponível na rede pública de saúde em todo território nacional. (Procure informar na (UBS) unidade básica de saúde mais próxima. No momento a vacina é encontrada somente na rede pública. As clínicas particulares, ainda, não tem a vacina, segundo consta já existe fila de espera para tomar a mesma. O governo gastou em média R$ 7,00 a dose, enquanto as clínicas particulares estão planejando cobrar em média R$ 150,00 a dose. Como se vê, tem gente que ganhou e, vai continuar ganhando muito dinheiro com essa história da gripe).

Vacinas a Serem Utilizadas na Estratégia de Vacinação
O Ministério da Saúde adquiriu dos laboratórios Glaxo SmithKline(GSK),Sanofi Pasteur/Butantan e Novartis, um total de 112,9 milhões de doses da vacina monovalente influenza pandêmica (H1N1) 2009, sendo 68 milhões de doses sem adjuvante e 44,9 milhões de doses com adjuvante.

A distribuição das vacinas deverá considerar a capacidade de armazenamento nos estados e municípios, bem como a disponibilidade de entrega do produto pelos laboratórios e a população a vacinar em cada etapa.

Tabela.
Valor do repasse efetuado para cada estado da federação conforme Portaria/GM/MS nº 3.301 de 24 de dezembro de 2009 - Influenza Pandêmica (H1N1) 2009

UF Repasse (R$)
Acre R$ 130.238,35
Alagoas R$ 252.345,13
Amapá R$ 116.880,39
Amazonas R$ 623.687,35
Bahia R$ 1.098.985,26
Ceará R$ 653.037,06
Distrito Federal R$ 79.212,50
Espírito Santo R$ 200.716,72
Goiás R$ 341.245,00
Maranhão R$ 529.854,05
Mato Grosso R$ 178.991,52
Mato Grosso Sul R$ 141.697,08
Minas Gerais R$ 1.116.913,44
Pará R$ 1.314.340,17
Paraíba R$ 289.482,08
Paraná R$ 306.070,88
Pernambuco R$ 685.123,24
Piauí R$ 249.116,14
Rio de Janeiro R$ 451.864,00
Rio Grande do Norte R$ 237.256,34
Rio Grande do Sul R$ 303.200,76
Rondonia R$ 246.492,62
Roraima R$ 77.622,16
Santa Catarina R$ 172.972,90
São Paulo R$ 1.190.636,06
Sergipe R$ 162.345,56
Tocantins R$ 228.165,30
TOTAL R$ 11.378.492,06