>Discurso na ponta da língua.

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A novela envolvendo o jogador Rivaldo, ex Mogi Mirim e atual São Paulo, parece ter chegado ao fim. É que o jogador continuava sendo técnico do antigo clube, porém, a atitude do atleta criou uma grande polêmica no mundo esportivo. Com a repercussão do caso, o jogador anunciou seu afastamento da presidência do Mogi, o que foi em minha opinião uma atitude acertada do ponto de vista ético e moral. Fez seu primeiro jogo pelo São Paulo contra o Linense ontem e marcou um belo gol. Parabéns Rivaldo pela sua atitude.

Ainda no mundo do futebol fiquei analisando as entrevistas dos jogadores – não importa qual clube pertence é sempre a mesma coisa. O discurso pronto funciona mais ou menos assim:

Sabemos que temos pela frente um jogo difícil.
Vamos buscar a vitória e conquistar os três pontos
O grupo está unido, o professor sabe que pode contar comigo. E desde quando técnico de futebol é professor?
Estou preparado...

Antigamente quem treinava time de futebol era técnico; aí alguém teve a "brilhante" ideia de dizer que técnico de futebol era professor, mas ao contrário dos verdadeiros mestres que ganha uma ‘merreca’, esses professores de araque, uns poucos privilegiados ganham uma fortuna. A única desvantagem é que na mesma hora que estão em um clube, com duas derrotas seguidas o emprego está em risco.

Mas, também tem a vantagem de receber uma boa grana no caso de sair antes do termino do contrato. Como podemos ver com essa história de técnico de futebol virar professor, quem saiu perdendo foram os verdadeiros mestres do ensino. Será que não seria hora dos professores de todo Brasil lançar um movimento para pedir a mesma valorização? Está lançada à ideia.

J Araújo


A cobrança dos vestibulares para me manter informada me fez...( o texto a seguir é uma colaboração da minha filha), continuar lendo