21 maio 2011

>Os políticos e suas mentiras

Arquivo pessoal
Assim é a maioria dos nossos  dirigentes políticos. Infelizmente a corrupção corre solta  nesse país e quem sai perdendo com isso é ‘os que mais precisam’. Na cidade de Campinas, SP, uma metrópole com mais de 1 milhão de habitantes, o slogan da administração é: "Primeiro os que mais precisam", só que nesta sexta-feira, (20/05), a cidade amanheceu com viaturas na frente da sede do governo que leva o pomposo nome de Palácio dos Jequitibás. O funcionalismo público que se encontra em greve a mais de uma semana reinvidicando aumento em seus salários vibraram com a ação policial no local.

Enquanto  isso,  vários nomes fortes do primeiro escalão; Carlos Henrique Pinto, secretário de segurança, (Guarda Municipal), Francisco de Lagos, secretário de comunicação e veja bem, até o vice-prefeito Demétrio Vilagra, (PT), Partido dos Trabalhadores,  estava sendo caçados pela polícia e Ministério Público nas  primeiras horas do dia. A primeira-dama Rosely Nassim Santos, chefe de gabinete e mulher do prefeito; Dr. Hélio, (é assim que ele gosta de ser chamado),  Hélio de Oliveira Santos, (PDT), Partido Democrático Trabalhista,  já prevendo que a batata estava assando se preveniram e conseguiram uma habeas corpus no, (TJ), Tribunal de Justiça de São Paulo  para não ser incomodados.

São todos, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, (Gaeco), suspeitos de integrar uma quadrilha que apoderou da Prefeitura e suas autarquias. Dos cinco integrantes do governo   o grupo chamado de república do Mato Grosso, no poder a seis anos agora, está sendo acusado  de  montar um esquema de fraude em licitações para contratação de serviços terceirizados e obras realizadas pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A. (Sanasa), Hélio é de Mato Grosso do Sul, natural de Corumbá, e formou seu grupo de conterrâneos logo no inicio de seu primeiro mandato em 2005, daí o nome ‘república de Mato Grosso’.

Não importa onde esteja a corrupção ou desvio de verbas, se em uma metrópole ou pequeno município encravado nos rincões desse país. A população exige a apuração dos fatos e que  os responsáveis, além de pagar criminalmente, devolvam todos os recursos desviados. Porque é muito fácil se livrar das grades no Brasil, basta ter dinheiro. Não importando o tipo de crime cometido. Imagine se o Diretor Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acusado de violência sexual contra uma camareira nos EUA, tivesse acontecido no Brasil. Já imaginaram? Se fosse aqui, talvez fosse ela presa. Onde já se viu acusar um homem todo poderoso como ele!  Lembram o caseiro Francenildo dos Santos Costa, de Brasília, no caso Antonio Palocci, na época Ministro da Fazenda, vasculharam a vida do pobre na tentativa de incriminá-lo.

Ainda bem que temos o Ministério Público, uma instituição em que a população, quando não é ouvida em outras instâncias recorre e sempre tem respaldo e orientação. Parabéns ao Ministério Público, principalmente os integrantes do Gaeco, que mesmo encontrando resistência, não se intimidou diante dos ‘poderosos’. Na lista de procurados estão vários agentes públicos e empresários envolvidos no esquema criminoso. Escolhi essa cidade para morar há mais de três décadas, e nunca ouvi falar em corrupção na prefeitura municipal.  A população espera a aplicação das leis sem privilégios.

Um comentário:

  1. Caro Araújo,

    Demorou mas enfim apareceu um promotor público que utiliza leis e fatos, e cumpre com determinação o que tem de ser feito.
    Corajoso esse promotor, não é fácil lidar com os políticos, muito menos ainda quando se trata de pessoas especiais no Governo.

    A verdade é que isso precisava acontecer em outras esferas políticas também, imagino o que vem de bomba numa investigação em Brasília.

    Li nos jornais que os suspeitos presos estão numa cela comum, sem chuveiro, e comendo marmitex.

    Está ótimo, eu comi marmitex a vida toda recebendo o salario que eles acham que está bom demais para nós funcionários públicos.

    É o que dizemos: "Pimenta no olho do outro não arde..."

    Tomara que isso não acabe em pizza porque é muito bom como cidadã ver acontecer um ato de justiça, com legalidade, e sem falcatruas.

    abraços, sonia.

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