>Brasil e Espanha

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Nos últimos dias tivemos noticias que eram esperadas há muito tempo e, uma delas foi a renuncia de Ricardo Teixeira da presidência da CBF, o maior cartola do futebol brasileiro. Mas antes, o secretário-geral da FIFA, o francês Jerome Valcke, sugeriu um “chute no traseiro” do país, cobrando mais agilidade nas obras de infra-estrutura previstas para a próxima Copa do Mundo de 2014. Criou um mal estar no governo e logo depois pediu desculpas que foram aceitas.

Esta semana surgiu o impasse da proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol durante os jogos da Copa do Mundo. Veio aqui para uma conversa o presidente da Federação Internacional de Futebol Associado, (FIFA) Joseph Blatter, que esteve reunido com a Presidente da República, Dilma Rousseff. Eles querem porque querem vender bebidas alcoólicas nos estádios e acham que ganharam a parada.

Mas tem um probleminha, a proibição ou liberação não é regulamentada por lei federal, mas sim por leis estaduais. Os estados brasileiros têm autonomia para legislar sobre a matéria. Olha em que confusão o governo brasileiro se meteu ao assinar o acordo com FIFA.

  

A verdade é que o Brasil -  o brasileiro menos ainda - não é respeitados nem levados a serio  em outros países, principalmente, europeus.  A Espanha é um exemplo do desrespeito de como os brasileiros são tratados, A aposentada de 77 anos, Dionísia Rosa da Silva, de Sumaré (118 km de SP), voltou ao Brasil, após três dias retida num aeroporto de Madri, só com a roupa do corpo.

O episódio reacendeu a crise entre Brasil e Espanha por conta da deportação de brasileiros. Formalmente, ela foi barrada por não apresentar a carta-convite para hospedar-se na casa da filha. A polícia disse ontem, porém, que decidiu deportá-la ao averiguar que sua filha e genro estão irregulares no país. A família nega. A verdade é que nós somos hospitaleiros demais, enquanto os outros países dificultam o maximo nossa entrada em seus territórios. Com certeza, o governo brasileiro precisa se posicionar. Essa não é a primeira vez que isso ocorre naquele país.