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| Suzane von Richthofen (centro), que tenta ir para o regime semiaberto, durante o enterro dos pais, Manfred e Marísia, em 2002 Flávio Grieger/01.nov.2002/Folha Imagem |
Até parece o título de um filme, mas não é. É real e aconteceu em São Paulo, capital em 2002. Agora, os resultados dos exames criminológicos de Suzane Von Richthofen, pedidos, foram encaminhados nesta terça-feira para análise do Ministério Público de Taubaté (a 140 km de São Paulo).
A jovem foi condenada a 38 anos de prisão em regime fechado por participar do homicídio dos pais --ocorrido em 2002. O objetivo dos exames é saber se ela já tem condições de deixar a prisão. Como podemos ver essa moça planejou o assassinato dos pais com o objetivo de ficar com a herança, em uma trama arquitetada com o namorado, que depois do episódio ficaram conhecidos como “os irmãos Cravinhos”.
Suzane foi condenada inicialmente há 39 anos e seis meses, mas sua defesa conseguiu reduzir a pena para 38 anos. Ela cumpre pena na penitenciária de Tremembé (a 147 km de São Paulo). Quanto ao cumprimento da pena, Suzane já ficou presa 69 meses. Pelo cálculo da defesa, aceito pelo STJ, acrescentam-se a esse prazo os dias remidos (a cada três dias de trabalho ou estudo na prisão, ela tem direito a considerar mais um dia como cumprido), no total de 11 meses. Somado, o tempo chega a 80 meses, ultrapassando um sexto da pena (76 meses).
Isso é a justiça brasileira. Enquanto muitos estão presos por míseros trocados ou pequenos furtos e estão mofando nas cadeias sem nenhuma assistência jurídica outros com bons advgados consegue essa façanha. No Brasil temos leis, decretos e regulamentos pra tudo que imaginarmos, a questão é, poucas são cumpridas. O que adianta condenar alguém a 50, 60, 100 anos de reclusão, se a permanência máxima é 30 anos. Se for pobre vai ficar, não tem como contratar bons advogados. Cumpre um 1/6 da pena, (5 anos), e mesmo assim, com direito a liberdade vai continuar preso.
Lembro-me de uma notícia há algum tempo, que um pai, desempregado, furtou de um supermercado alimento para um filho recém-nascido, permaneceu 2 anos na cadeia, acabou saindo de lá quando um estagiário de DIREITO, ouviu sua história, sensibilizado com sua causa, fez revisão processual, e constatou que o mesmo já tinha cumprido sua pena além do tempo.
Temos uma Constituição moderna, que em seu (§) parágrafo primeiro diz que “... todos são iguais perante a lei...” independente de cor, raça, opção sexual, credo religioso, etc., etc., (mentira!), somente no papel. Na prática existem os mais iguais. Se fosse assim as cadeias estavam lotadas de colarinho branco e políticos corruptos que desviaram milhões dos cofres públicos.
Apontam quantos destes estão atrás das grades? Podemos contar nos dedos de uma mão, e quando estão presos é uma mordomia só. Isto prova que não somos todos iguais como prega a Carta Magna. Lá está escrito também que os juros não podem ser mais de 12%a.a, balela, chega a mais de 100, 127, 150%a.a, essas coisas só fazem a gente não acreditar naquilo que não é cumprido. E dá lhe enganação!!
A jovem foi condenada a 38 anos de prisão em regime fechado por participar do homicídio dos pais --ocorrido em 2002. O objetivo dos exames é saber se ela já tem condições de deixar a prisão. Como podemos ver essa moça planejou o assassinato dos pais com o objetivo de ficar com a herança, em uma trama arquitetada com o namorado, que depois do episódio ficaram conhecidos como “os irmãos Cravinhos”.
Suzane foi condenada inicialmente há 39 anos e seis meses, mas sua defesa conseguiu reduzir a pena para 38 anos. Ela cumpre pena na penitenciária de Tremembé (a 147 km de São Paulo). Quanto ao cumprimento da pena, Suzane já ficou presa 69 meses. Pelo cálculo da defesa, aceito pelo STJ, acrescentam-se a esse prazo os dias remidos (a cada três dias de trabalho ou estudo na prisão, ela tem direito a considerar mais um dia como cumprido), no total de 11 meses. Somado, o tempo chega a 80 meses, ultrapassando um sexto da pena (76 meses).
Isso é a justiça brasileira. Enquanto muitos estão presos por míseros trocados ou pequenos furtos e estão mofando nas cadeias sem nenhuma assistência jurídica outros com bons advgados consegue essa façanha. No Brasil temos leis, decretos e regulamentos pra tudo que imaginarmos, a questão é, poucas são cumpridas. O que adianta condenar alguém a 50, 60, 100 anos de reclusão, se a permanência máxima é 30 anos. Se for pobre vai ficar, não tem como contratar bons advogados. Cumpre um 1/6 da pena, (5 anos), e mesmo assim, com direito a liberdade vai continuar preso.
Lembro-me de uma notícia há algum tempo, que um pai, desempregado, furtou de um supermercado alimento para um filho recém-nascido, permaneceu 2 anos na cadeia, acabou saindo de lá quando um estagiário de DIREITO, ouviu sua história, sensibilizado com sua causa, fez revisão processual, e constatou que o mesmo já tinha cumprido sua pena além do tempo.
Temos uma Constituição moderna, que em seu (§) parágrafo primeiro diz que “... todos são iguais perante a lei...” independente de cor, raça, opção sexual, credo religioso, etc., etc., (mentira!), somente no papel. Na prática existem os mais iguais. Se fosse assim as cadeias estavam lotadas de colarinho branco e políticos corruptos que desviaram milhões dos cofres públicos.
Apontam quantos destes estão atrás das grades? Podemos contar nos dedos de uma mão, e quando estão presos é uma mordomia só. Isto prova que não somos todos iguais como prega a Carta Magna. Lá está escrito também que os juros não podem ser mais de 12%a.a, balela, chega a mais de 100, 127, 150%a.a, essas coisas só fazem a gente não acreditar naquilo que não é cumprido. E dá lhe enganação!!
Não precisa agradecer pelo textos comentados...
ResponderExcluirNa verdade, a idéia era ir até o último post que comentei, mas tem tempo, então parei no meio do caminho...
Hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de verdade.
Mas sabe por que estamos assim (neste fim de moralidade)?
Porque esquecemos de cobrar os nossos representantes...
E bom post menino.
Fique com Deus, menino J. Araújo.
Um abraço.
Querido amigo, é tão triste saber que uma filha tão cruel ainda se acha no direito de dar continuidade a sua vida insana, frequentando universidade, lutando por liberdade. E a liberdade que ceifou a vida de seus pais por sua ganancia? isso não importa para ela? Justiça aqui na Terra sei que não temos, será que podemos crer na Justiça Divina?
ResponderExcluirSinceramente ando meio descrente, o tempo de Deus é diferente do nosso.
eii
ResponderExcluiré muito triste que exista histórias assim. E a justiça, tão importante, não atua muito.
adorei o post, e obrigada pelos parabéns.
bjoss
Voces já viram a "cadeia" onde está hospedado a suzane von richthofen?
ResponderExcluirEssa assasina que teve coragem de matar os proprios pais , não está numa cadeia, e sim num condominio que mais parece um SPA, com tv de plasma, ar condicionado e um e ainda com bebidas importadas.. Da para acreditar, é de ficar revoltado com essa justiça brasileira..
A prisão sendo boa ou má é sempre prisão e ele está atras das grades, apesar de que já passou dos 18. Lí algo a respeito, os juízes decidiram que ele não oferece segurança se for solto, "Champinha" é um louco perigoso, que tem uma mentalidade violenta e já matou outras pessoas além daquela moça, é justo que seja mantido preso durante toda a vida, mas não se pode brutalizar ou torturar pessoas doentes, é porisso que ele está preso num manicômio judiciário e não numa penitenciária comum.
Já no caso de Suzane, há quem se responsabilize por ela, é o seu padrinho, que deve estar de olho na grana da conta na Suiça, que, segundo consta, o seu pai tinha em sociedade com outros corruptos ligados ao governo de SP daquela epoca. Dizem que o pai teria passado a Suzane o número e a autorização para movimenta-la e que confiar na filha teria lhe custado a vida. Mas santa ou demônio pouco importa, quem tem a chave do cofre sempre acha protetores em quantidade.