Escrevi sobre uma conversa de cachorro. Já que estamos falando em conversa este não é um fato, mas, sim um causo, é como se diz. No Brasil é uma tradição este tipo, ainda mais, para as pessoas que mora na roça.
Tinha um senhor que morava em uma fazenda e precisou ir à cidade pagar impostos, essas coisas que o governo cria, quando acaba com um cria logo dois ou mais. Mas deixa pra lá, isso é outra historia. E lá foi ele!
Chegando, logo na entrada viu uma cena que lhe chamou a atenção. Claro que conhecia ratos, na fazenda também tinha uns pequeninos que ficava no paiol roendo as espigas de milho. Mas aquele que estava vendo parecia qualquer outro bicho menos um rato, de tão grande.
Como sabemos, as cidades é onde se concentra o maior número de ratos devidos, muitas vezes, à falta de consciência das pessoas que jogam lixos e restos de alimentos nos terrenos baldios, alimentando também outros bichos nada agradáveis que trás sérias doenças à população.
Logo na entrada da cidade quando caminhava por uma avenida pela calçada próxima a uma boca de lobo – boca de lobo na cidade é o nome que se dá à entrada de galeria de águas fluviais - viu uma cena curiosa; não tão curiosa se não fosse o fato que logo mais ele ia presenciar. Um rato enorme passou correndo por ele e entrou em uma boca de lobo estava correndo de um gato que vinha logo atrás.
O gato era desses que fica vagando pela rua sem dono. Até que o gato era grande e bonito. Infelizmente, mesmo com seu porte avantajado não conseguiu alcançar seu objetivo. O rato foi mais esperto entrou no bueiro e ficou sossegado, mas também precisava se alimentar e era isso que o fez sair. O gato não se deu por vencido montou guarda postado ali ao lado.
Acredito que pensou um pouco e começou a latir. ─ Cruz credo! Seo João nunca tinha visto - uma coisa daquelas - gato latir, pelo menos até aquele momento. O rato ouvindo o latido de um cachorro pensou: “Se estou ouvindo latidos é sinal que o gato não está mais atrás de mim é sinal que está bem a essa altura.
Posso sair sossegado! Afinal, cachorro e gato não combinam de jeito nenhum”. E começou a escalada do bueiro e voltar pra rua. Foi só colocar a cabeça do lado de fora e o gato crau nele! O rato foi pego. Não entendeu nada e foi logo perguntando: ─ cadê ele, cadê ele? Cadê o cachorro que estava aqui fora?
O gato olhou pra ele e respondeu: ─ que cachorro que nada seu idiota, quem estava latino era eu. Aí foi que o rato não entendeu nada mesmo. O gato antes de devorar o rato explicou: ─ Vivemos num mundo globalizado, precisamos nos adaptar com as novas tecnologias, aprender novas profissões e no mínimo falar um segundo idioma ou morremos de fome.
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