14 março 2008

>Conversa de cachorro

Ouvir histórias de Lobisomem, Saci-pererê, Mula-sem-cabeça, Sereia e outras tantas lendas quem de nós já não ouvimos falar. Principalmente em nossa época de infância, ainda mais se essa infância foi na roça. Agora quando alguém diz que viu um ET, a primeira coisa que vem em nossa mente é se essa pessoa que está contando tem alguma problema psicológico. É difícil acreditar nessas coisas. Mas também não podemos vangloriar e pensar que somos os únicos habitantes em todo o universo. É complicado.

Vamos agora adiantar um pouco. E se alguém disser pra nós que tem um papagaio ou uma cacatua falante isso também não nos causa nenhuma surpresa já que esses pássaros têm uma grande facilidade de imitar o ser humano e outros animais de espécies diferentes decorando nomes e sons produzidos pelos mesmos. Principalmente o papagaio que tem a fama de ser o maior dedo-duro, falando muitas coisas que não deve. Já teve até história de papagaio que com suas fofocas já separou casais.

Agora, imagina você se alguém disser que acordou a noite e encontrou dois cachorros conversando na garagem da casa durante a madrugada! Hum! Difícil acreditar não é? Mas vamos deixar que ela mesma conte esta historia de arrepiar. O pior é que essa pessoa conta com uma naturalidade como se estivesse falando de uma bate papo entre duas pessoas que estivesse perdido o sono e ficara ali até tarde conversando enquanto o sono não chega. Vou a deixar contar com suas palavras o fato estranho acontecido. Tudo começou quando estávamos na rua em frente a uma casa onde tem um cachorro Pitbul e comentávamos da ferocidade da raça cuja fama é de matador. Sem rodeios nossa amiga saiu - se com esta história de arrepiar.

“Na casa da minha mãe tinha um casalzinho de cachorros muito novo que vivia brincando como é de praxe nessa idade”. Quem nunca viu uma cena assim? Acho todo mundo já viu alguma vez em algum momento. Certa noite minha mãe nos acordou para dizer que ouviu vozes na garagem e saiu pra ver o que estava acontecendo. Levantou de mansinho, pé ante pé, sem acender as luzes chegou à sala que tinha um vitral, abriu uma fresta e não acreditava no que estava vendo. Não era um sonho, aquilo era real, por pouco não entrou em choque naquilo que acabara de ver. Os dois cachorrinhos conversando entre si como seres humanos. Segundo ela, ouvira o macho dizia: lindinha! Numa verdadeira declaração de amor à cadelinha. Ao invés “de uma resposta o macho acabava obtendo outra pergunta: você acha”?

Saiu dali e no outro dia contou o acontecido para a família que claro, não acreditou na historia. O tempo foi passando e certa noite eu resolvi verificar se era verdade o que minha mãe tinha nos contado. Sai e deparei com a mesma cena descrita por ela. Não contamos pra ninguém, ate por que as pessoas ia achar que éramos uma família de loucos que ouvia conversa de cachorro. Minha mãe previu que aqueles dois cachorros morreriam logo, logo e foi o que aconteceu.

Minha filha em outra oportunidade também já tinha ouvido uma conversa entre os dois. A partir daquele dia passei a acreditar que os animais também podem se comunicar como nós humanos, principalmente, quando acha que não há ninguém por perto para interferir na conversa. ─ Este relato ouvi ─ juntamente com outras pessoas presentes ─ de uma mulher que trabalha na área da saúde e aparentemente não tem nenhum problema que possa colocar em cheque sua sanidade mental.    

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