31 maio 2008

>120 anos "sem" escravidão no Brasil


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Já se passaram mais de um Século da libertação dos escravos no Brasil. Quando, em 13 de maio de 1888, a Princesa Izabel assinava a Lei Áurea, que abolia a escravatura. Passado todo esse tempo os negros continuam discriminados muitas vezes veladamente, por mais que se diga o contrario.

A discriminação do negro ocorre de todas as formas; muitas vezes devido a cor da pele são vistos, no mínimo como suspeitos, mesmo sendo inocentes. Geralmente os negros são os primeiros a serem parados nas blitz da polícia. No país não adianta promulgar leis que torna crime a discriminação racial. Lei de cotas para as universidades pagas pelo governo. O negro quer ser respeitado, ter os mesmos direitos dos brancos e as mesmas oportunidades. Muitos, aproveitando dessa abertura estão se declarando que tem sangue negro correndo nas veias para tirar proveito da situação.

O que precisamos mesmo é da conscientização de todos os cidadãos negros e brancos vivendo em harmonia para que a justiça dos homens seja igual para todos, pois diante de Deus não haverá etnia, mas sim um espírito que dobrará seus joelhos diante do Pai. A escravidão oficial acabou, mas estamos sempre acompanhando através do noticiário a libertação de centenas de trabalhadores que ainda é mantido em regime de trabalho escravo em varias partes do Brasil.

A libertação de mais de mil cortadores de cana-de-açúcar em situação similar à escravidão no Pará, em julho de 2007, "mostra o lado sombrio da situação atual com a exploração de mão de obra escrava em pleno Século XXI”. O boom do etanol, que antes era chamado de álcool nos postos de combustíveis  é a causa“, segundo afirma reportagem publicada pelo diário britânico The Independent.

O pior de tudo isso, é que os responsáveis na maioria das vezes alega a ignorância das leis vigentes no país. Graças às incursões do Ministério do Trabalho, em conjunto com a Policia Federal, vários trabalhadores já foram libertados não somente no corte da cana, mas também em derrubadas de matas em plena selva amazônica. “Como se vê, temos ainda os” “coronéis em plena atividade...”.

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