18 maio 2008

>Afinal 'De quem é a Amazônia?', diz 'NY Times'

Floresta Amazônica. Imagem/web

Por essa já esperávamos, só não vêem quem não quer, o mundo inteiro está de olho na Floresta Amazônica, principalmente as grandes potências, e disso não podemos duvidar. Lá, além de ser o "pulmão do mundo", como é conhecida concentra grandes reservas de água e minério. Conserva, ainda, uma das maiores biodiversidade do planeta, e isso causa uma grande cobiça de vários países. Principalmente dos mais desenvolvidos. As conhecidas potencias.

Só não entendemos porque o governo braseleiro não cuida melhor daquela região como deveria. Acredito, toda aquela riqueza, se estivesse localizada em outro país, diga-se de passagem, Estados Unidos das Américas, com certeza, seria considerada área de segurança maxima com os mais rígidos controle de entrada e saida...

Mas estamos no Brasil! onde nem o governo tem controle das muitas instituições; as famosas ONGs(Organizações não Governamental) instaladas na região, muitas delas com fins um tanto obscuros. Para isso o governo e a sociedade como um todo, principalmente as, Forças Armadas, precisam ficar atentas. Para isso precisam de recursos do governo para propiciar tal segurança. A luz "amarela" está acesa. Do jeito que as coisas andam precisamos tomar mais cuidado. De boas intenções o inferno está cheio.

Leia o artigo abaixo matéria do "NY Times" que diz:
18/05/2008 - 08h01
'De quem é a Amazônia, afinal?'
"Uma reportagem publicada neste domingo no jornal americano The New York Times afirma que a sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil.

No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".

O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós".

"Esses comentários não são bem-aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos."

O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros.

"Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais - um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.

O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade".

"Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las."

"É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."

Leia no link o que disse o ex-Ministro da Educação Cristovam Buaque em debate em uma Universidade nos Estados Unidos, proferido em novembro de 2005
Com a palavra o Ministro

Outra denúncia do site Reservaer http://www.reservaer.com.br/ leia:

O site denuncia um cronograma preocupante de ocupação estrangeira da região, de 2000 para cá:- Tropas britânicas passam a treinar para guerra na selva na Guiana Inglesa, fazendo incursões noturnas à vilarejos brasileiros na fronteira.- A França inaugura no quartel da Legião Estrangeira, o curso de guerra na selva na Guiana Francesa, e envia regularmente suas tropas para lá, além de receberem também algumas do Suriname.- Aumentam em 5 vezes o número de ONGs internacionais no Estado de Roraima, fronteiriço às Guianas acima citadas. São ONGs francesas, dos EUA, Inglaterra, Canadá e holandesas.- Lula decreta que 42% do Estado de Roraima passam a ser Reserva intocável, sem obedecer as orientações do EMFA, para preservar uma faixa de exclusão na fronteira com esses países-colônia, garantido a soberania nacional.

Os países acima enviam cumprimentos oficiais ao ato de Lula.- Lula ordena que se retirem todos os brasileiros não índios da Reserva decretada. Detalhe: Uma área quase do tamanho do Estado de São Paulo para poucos índios. O Exército brasileiro mostra desagrado com a ordem, que eliminará todos os rizicultores de alta produtividade desse Estado, riquíssimo em jazidas minerais estratégicas.- Os EUA propõem a esses países a adoção de um modelo padrão de caminhões militares dos EUA, desenvolvidos para o transporte em condições amazônicas, e envia lotes dos veículos às Guianas Holandesa e Francesa, para os testarem e desenvolverem em conjunto o aperfeiçoamento do projeto.

Os números projetados para o envio desses veículos à esses países, são muito superiores às necessidades militares dos mesmos. (Janes Military Magazine, 11/2007). Para quê?- Lula veta a solicitação do EMFA para envio de mais tropas militares às fronteiras de Roraima, e também para a compra de material militar para defesa na região.Na mídia européia, há anos se cogita abertamente da possibilidade futura em formar-se uma força de coalizão entre exércitos europeus, chefiada pelos EUA, com o intuito de "Salvarem a Amazônia, da destruição pelo Brasil"; ou "Salvarem o território vasto que é patrimônio de toda a Humanidade".

Mesmo usando-se para isso, de um conflito local entre países sul-americanos, como o visto recentemente entre Equador-Colômbia e Venezuela. Em restaurantes e carros ingleses é comum encontrar-se cartazes e adesivos com as frases: "Save the Amazon! Burn a brazilian!" (Salve a Amazônia, queime um brasileiro!) , ou "EuroAmazon, the future!".

Fato que eu próprio confirmei em outubro de 2002, em Londres. Sem paranóia, teorias conspiratórias ou xenofobia alguma, a situação é preocupante e progride sem atitude por parte do nosso Governo Federal, que mais parece um sócio nisso tudo.

Um comentário:

  1. Muito inteligente da tua parte abordar este assunto que é nosso "pulmão". Na verdade é bem mais complicado que pensamos ,meu amigo parabéns, Um beijo

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