Alfonso Cano assume a guerrilha
A morte do líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Pedro Antonio Marín, mais conhecido como "Manuel Marulanda Vélez" ou "(Tirofijo, que significa Tiro certeiro)" representa o mais duro revés para a organização guerrilheira, que perde a seu emblemático líder e fundador, mas não o definitivo, segundo analistas políticos colombianos.
Marulanda, que dirigiu as Farc desde 1966 e pretendeu a tomada do poder pela via armada, morreu no dia 26 de março "por causas que ainda estão por ser confirmadas", segundo disse hoje o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Militares da Colômbia, o almirante David René Moreno.
O ministro da defesa, Juan Manuel Santos, tinha dito à revista "Semana" que o chefe guerrilheiro "estaria no inferno" e, respondendo a pergunta de se "Tirofijo" estava morto, o alto funcionário respondeu: "Sim, está morto".
Estudiosos do conflito colombiano concordam que Marulanda, 78, era o encarregado de dirigir as Farc, apesar de já não manter em suas mãos todas as decisões.
Pedro Antonio Marín deu vida a um movimento guerrilheiro composto por camponeses, mas degenerou em um grupo que seqüestrava e, pior ainda, tinha no narcotráfico uma fonte de financiamento.
O analista político Pedro Medellín considerou que a morte do líder máximo guerrilheiro das Farc "dá fim a uma era", mas não é o fim do grupo armado, um dos mais antigos do mundo.
Ele disse que Marulanda já não exercia a liderança de outras épocas e que inclusive a morte de outros líderes guerrilheiros, como o caso de "Ivan Ríos" e "Raúl Reyes", devem ter mais repercussões no seio das Farc.
Para o analista político Alejo Vargas, o desaparecimento de Marulanda pode trazer a possibilidade de que essa guerrilha possa se recapacitar e inclusive buscar uma saída realista.
Substituto
Substituto natural de Tirofijo, Alfonso Cano passou os últimos 31 anos de sua vida com o grupo rebelde.
Antes de ingressar nas Farc, Cano - nascido em 22 de julho de 1948 - militou nas fileiras do Partido Comunista Colombiano, do qual foi seu "comissário político". Atualmente tem 47 ordens de captura e está na "circular vermelha" da Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol), sob acusações de rebelião, terrorismo, homicídio e seqüestro.
À luz dos resultados, a administração do presidente Álvaro Uribe, é a que mais êxito teve na luta contra as Farc.
Além de abater importantes chefes do grupo, o número de deserções é elevado, por isso que constantemente porta-vozes governamentais asseguram que o "esfacelamento" das Farc está à vista.
Os mais duros golpes sofridos pelas Farc nos dois últimos anos começaram com a morte do guerrilheiro conhecido como "J", abatido quando viajava em uma lancha.
Posteriormente, caiu o "negro Acacio", que morreu em um bombardeio em setembro de 2007 e, então, qualificado como o golpe mais duro dado nas Farc.
A estas mortes seguiram as de "Martín Caballero", com quem caíram outros 23 membros do grupo no departamento de Bolívar (norte); e a de "Martín Sombra", um dos chefes do comando central das Farc e também muito próximo a "Tirofijo".
No entanto, ninguém dúvida que o maior sucesso do governo colombiano contra os rebeldes tenha sido a morte de Luis Edgar Devia, conhecido como "Raúl Reyes", segundo no comando das Farc.
"Reyes" morreu em território equatoriano em uma operação militar realizada no dia 1º de março.
O guerrilheiro conhecido como "Ivan Ríos" foi morto por seus próprios homens e recentemente, Nelly Ávila Moreno, conhecida como "Karina", entregou as armas em uma zona rural do departamento de Antioquia.
A captura e posterior extradição aos Estados Unidos de Ricardo Palmera, conhecido como "Simón Trinidad", e Nayibe Rojas Cabrera, conhecida como "Sonia", também enfraqueceram as Farc.
Marulanda, que dirigiu as Farc desde 1966 e pretendeu a tomada do poder pela via armada, morreu no dia 26 de março "por causas que ainda estão por ser confirmadas", segundo disse hoje o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Militares da Colômbia, o almirante David René Moreno.
O ministro da defesa, Juan Manuel Santos, tinha dito à revista "Semana" que o chefe guerrilheiro "estaria no inferno" e, respondendo a pergunta de se "Tirofijo" estava morto, o alto funcionário respondeu: "Sim, está morto".
Estudiosos do conflito colombiano concordam que Marulanda, 78, era o encarregado de dirigir as Farc, apesar de já não manter em suas mãos todas as decisões.
Pedro Antonio Marín deu vida a um movimento guerrilheiro composto por camponeses, mas degenerou em um grupo que seqüestrava e, pior ainda, tinha no narcotráfico uma fonte de financiamento.
O analista político Pedro Medellín considerou que a morte do líder máximo guerrilheiro das Farc "dá fim a uma era", mas não é o fim do grupo armado, um dos mais antigos do mundo.
Ele disse que Marulanda já não exercia a liderança de outras épocas e que inclusive a morte de outros líderes guerrilheiros, como o caso de "Ivan Ríos" e "Raúl Reyes", devem ter mais repercussões no seio das Farc.
Para o analista político Alejo Vargas, o desaparecimento de Marulanda pode trazer a possibilidade de que essa guerrilha possa se recapacitar e inclusive buscar uma saída realista.
Substituto
Substituto natural de Tirofijo, Alfonso Cano passou os últimos 31 anos de sua vida com o grupo rebelde.
Antes de ingressar nas Farc, Cano - nascido em 22 de julho de 1948 - militou nas fileiras do Partido Comunista Colombiano, do qual foi seu "comissário político". Atualmente tem 47 ordens de captura e está na "circular vermelha" da Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol), sob acusações de rebelião, terrorismo, homicídio e seqüestro.
À luz dos resultados, a administração do presidente Álvaro Uribe, é a que mais êxito teve na luta contra as Farc.
Além de abater importantes chefes do grupo, o número de deserções é elevado, por isso que constantemente porta-vozes governamentais asseguram que o "esfacelamento" das Farc está à vista.
Os mais duros golpes sofridos pelas Farc nos dois últimos anos começaram com a morte do guerrilheiro conhecido como "J", abatido quando viajava em uma lancha.
Posteriormente, caiu o "negro Acacio", que morreu em um bombardeio em setembro de 2007 e, então, qualificado como o golpe mais duro dado nas Farc.
A estas mortes seguiram as de "Martín Caballero", com quem caíram outros 23 membros do grupo no departamento de Bolívar (norte); e a de "Martín Sombra", um dos chefes do comando central das Farc e também muito próximo a "Tirofijo".
No entanto, ninguém dúvida que o maior sucesso do governo colombiano contra os rebeldes tenha sido a morte de Luis Edgar Devia, conhecido como "Raúl Reyes", segundo no comando das Farc.
"Reyes" morreu em território equatoriano em uma operação militar realizada no dia 1º de março.
O guerrilheiro conhecido como "Ivan Ríos" foi morto por seus próprios homens e recentemente, Nelly Ávila Moreno, conhecida como "Karina", entregou as armas em uma zona rural do departamento de Antioquia.
A captura e posterior extradição aos Estados Unidos de Ricardo Palmera, conhecido como "Simón Trinidad", e Nayibe Rojas Cabrera, conhecida como "Sonia", também enfraqueceram as Farc.
De Bogotá
Meu querido amigo, gosto de vir aqui, seu conhecimento me coloca no mundo novamente. Paro de viver no passado, que sabes ser minha especialidade. Adoro seus textos, são inteligentes ,gosto, e fico sabendo de coisas que não sabia. querido amigo, fiz postagem nova, apareça por lá seu comentário é importante para mim. Um grande abraço
ResponderExcluirVoltei a visitar você, desta vez para dizer que deixei um recado no meu blog para ti. Espero que goste. Um beijo.
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